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Tuesday, May 17, 2011

Entressafra ou desamor?

Perdi de ver as cores, mesmo com a luz da lua cheia. Amantes, amados, amigos, todos aqueles que passaram por mim eu vejo como num filme de terror. Terror-arte, mas terror.

Perdi todos os bilhetes das sessões de cinema. Não tenho mais carteira de estudante. E agora, vou pagar por inteiro?

Enquanto penso, não assisto a filme mais nenhum.

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Thursday, August 12, 2010

Pequenos

Sempre estou indo. Ir-me nem sempre é deixá-lo. Nos meus pequenos gestos egoístas se esconde minha grande solidão. São os gritos de socorro, da vontade agonizante de ser tomada disso tudo; do desejo infantil de perguntar: quando você vai me salvar?

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Saturday, May 08, 2010

Um dia vazio

Um dia vazio é hoje. Chuva sem cerveja, boca sem batom.

Não faz sentido tecer essa rede. Teço e me calo. E meu peito aperta forte.

Lembranças só são minhas, eu sei. E eu quero matá-las. Arrancando unha por unha, dedinho por dedinho...


Friday, April 02, 2010

Leveza

Falávamos do mar, sobre deixar-se ir.

Falávamos de chás, sobre sentir seu sabor e seu calor.

Falávamos de pedras, sobre lapidá-las - e não só.

Falávamos de palavras, sobre o quanto podem se converter em leveza ou em ferida.

Falávamos de nós, daqueles de amarrar. Nós pessoais, interpessoais e impessoais. Nós com rostos e sem rostos. Vestidos e despidos. Nós de marinheiro, de todas as ilhas; e de escoteiros, da confiança.


Wednesday, February 10, 2010

Noite de Paz

Dolores Duran

Dá-me senhor uma noite sem pensar
Dá-me senhor uma noite bem comum
Uma só noite em que eu possa descansar
Sem esperança e sem sonho nenhum

Por uma só noite assim posso trocar
O que eu tenho de mais puro e mais sincero
Uma só noite de paz pra não lembrar
Que não devia esperar e ainda espero


Wednesday, February 03, 2010

Recolhendo os caquinhos

Não quero mais passar anos sofrendo por alguém que não me quer. Aprendi que todo mundo tem direito de escolha. Ele escolheu desistir de me amar. E eu escolhi não prolongar a dor do fim.

Decidi me desfazer de todos os restos mortais. Joguei fora papéis, apaguei fotos e textos e saí do Orkut pra não cair na tentação de mandar um scrap ou ver como ele está. Não existe meio-fim. Ou é meio ou é fim.

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Tuesday, February 02, 2010

Abandono

Todos os meus leitores são testemunhas de quanto eu reneguei por muito tempo a idéia de construir um relacionamento outra vez. Foram anos de conflitos, paixões não correspondidas e/ou absolutamente mal-resolvidas que me fizeram desacreditar na possibilidade de ter um coração feliz outra vez.

Eis que, de repente, aparece alguém que me faz romper com esse estigma e ter vontade de construir algo lado a lado. Me faz acreditar sim, que é possível amar verdadeiramente e ser correspondido e reacende em mim a vontade de querer ter uma vida a dois e constituir uma família. Mas o sonho só durou 9 meses.

Ontem, todos esses meus sonhos amorosos desabaram em uma ligação que durou exatos 55 minutos. Ouvir um eu "não te quero mais" contado com eufemismo de "eu estou confuso" foi um choque, visto que, pelo menos na minha cabeça e no meu coração, a relação estava cada dia melhor.

Foi uma puxada de tapete, empurrão no precipício. Perdi meu norte, minha referência de família e companheiro e ganhei o vazio. Me senti descartada outra vez. Sem importância, mais uma vez. Pra ele, não existia sequer a possibilidade de tentar sem me magoar. Trocou-me na primeira oportunidade, como a gente faz quando ganha uma roupa nova.

Pra mim não faz sentido algum, afinal, PRA MIM, eu te amo não é bom dia. Mesmo. E pra ele - sobre quem, agora, eu nem sei o que pensar - não tenho tanta certeza assim.

Agora, acho que, definitivamente, é impossível existir amor num coração masculino. Estou confusa até com o que eu sinto sobre isso tudo. Raiva não é. Mágoa é sim, muita. Embora ele tenha jurado que não me traiu fisicamente, o coração e as palavras dele me traíram. E em mim, no lugar do amor, restou um buraco no peito que enche meus olhos de lágrimas e aperta meu coração.

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